sexta-feira, 7 de maio de 2010

RELEMBRANDO

Após o confuso e caótico GP de Mônaco, a F1 chegava à Barcelona para o GP da Espanha. Uma pista muito técnica, onde as equipes conhecem mais do que bem, devido a ser um circuito usado nos testes pré e durante a temporada.

  
  Um ponto interessante é que as equipes têm que calcular certamente o uso dos pneus, pois o circuito consome uma quantidade significativa de pneus. E também o circuito difere os carros bons e ruins, isto é conseguido, exigindo que os engenheiros de encontrar um compromisso entre potência e downforce aerodinâmico, assim que os carros que têm boa aderência podem correr com menos asa do que aqueles com um carro ruim, o que significa que os bons carros podem atingir velocidades superiores.
  No treino classificatório, como de costume, tivemos Hill com a Williams na pole, seguido de seu companheiro Villeneuve; Schumacher com a Ferrari saiu em terceiro; atrás as duas Benettons, com Alesi e Berger. 
  No sábado à tarde começou a chover, e o warm-up no domingo pela manhã foi tenso. Falaram-se em até largar atrás do safet car; antes da largada ele ficou ali, no início do pelotão, mas na hora da largada ele sumiu, ela foi dada normalmente.

  
Hill não larga bem e Villeneuve assume a ponta, a seguir veio Alesi e Hill; mais para trás ninguém soube o que aconteceu, ninguém sabia onde havia batido ou em que, a TV ficou desesperada.


   
  Giancarlo Fisichella tentou explicar: "Talvez não tenha sido muito sábio começarmos nessas condições", disse ele."Larguei como eu não podia sequer ver o nariz do meu carro. Eu estava indo muito devagar, a fim de evitar qualquer colisão, mas tudo que eu podia ver era uma parede de água quando bati em um carro - talvez Lamy - e, em seguida, bati em outro carro. Consegui completar a volta e voltar para os pits, mas meu carro estava destruído." Vários carros voltaram para os boxes destruídos.
  Schumacher e Berger lutavam pela quarta posição, entretanto isso mudou na quarta volta, quando Damil Hill não conseguiu dominar o carro, e rodou daqui, rodou de lá, até que não teve jeito mais. Disse ele mais tarde: "Estou contente por estar fora da corrida. Foi um dia ruim para mim. Foi difícil ver qualquer coisa e eu tive problemas."

   
  Foi aí que Schumacher começou a vencer a corrida, passou Berger na volta cinco, Alesi na nove e Villeneuve na doze. Inacreditável, passou todos e ninguém mais o conseguiu segurar, estabelecendo uma seqüência de voltas mais rápidas, que viu sua vantagem ir de 2.9s na volta 12, para 6.6s na volta 13, 10,5 na volta 14; 14.9s na volta 15 e assim por diante.


  Na volta 14 ele fez a volta mais rápida da corrida - 1m45. 517s - o que seria 2.2 s mais rápido do que qualquer outra volta por qualquer outro piloto no decorrer da corrida. 
  Alesi conseguiu passar Villeneuve no box; entretanto o francês ainda sofreria ataques de Villeneuve nas voltas finais, mas ele se assegurou. Berger que permanecia na 4ª posição, acabou saindo da prova quando tentava passar Diniz.

  
  A corrida seguiu, e Schumacher chegou à sua primeira vitória na Ferrari, Alesi e Villeneuve completaram o pódio.           

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